terça-feira, 15 de janeiro de 2013

FECULT - Festival da Cultura Luziense

A sintonia de idéias que mantenho com o prefeito Adamor, seu vice Robson, com seu secretariado e com grande parte dos vereadores eleitos e reeleitos, dá-me a condição de adiantar detalhes de um projeto que há tempos venho buscando condição para realizar e agora, ao que parece, a ocasião está próxima. 

Santa Luzia do Pará hoje está sem uma identidade cultural, o modismo é o que se vê sendo adotado, especialmente por nossa juventude, ou seja, se o melody está na moda, é ele que é adotado, se o forró está na moda, é ele que é adotado, da mesma forma, agora com o arrocha e assim por diante. Diferente do município de Bragança, terra da Marujada, ou da Ilha de Marajó, terra do carimbó. 

Mesmo quando o assunto é eventos culturais, a situação é a mesma: Ourém e Bragança; Festival da Canção, Timboteua; Festival do Mingau, enfim, infelizmente, não há algo de grandioso que coloque Santa Luzia do Pará no cenário cultural paraense, como estes exemplos que citei. 

No intuito de mudar esta realidade pretendo, com o apoio da prefeitura municipal, realizar em Santa Luzia do Pará o FECULT - Festival da Cultura Luziense. Evento que pretende promover a cultura luziense, mostrando os talentos da terra morena. 

Mais a coisa não é tão simples. Não basta montar um palco, anunciar a realização do evento e ficar de braços cruzados esperando pelas inscrições. Não, não, há tempos não se vê um evento cultural grandioso, tão pouco investimentos significativos na área da cultura. E é justamente aí, que nasce, que surge, o festival da cultura luziense que tanto desejo realizar em nossa “terra querida”. 

Os artistas luzienses estão desmotivados, quantos lamentos ouvi de muitos deles, de todas as faixas etárias, especialmente nas muitas andanças pela zona rural: 

- Poxa vida Dinho! Eu canto bem, mas meu violão está ruim, precisando de reparos.

- Nós temos um grupo de dança folclórica, mas falta o traje! 

- Não consigo mais produzir meu artesanato porque minha máquina está quebrada! 

Estas frases não são fictícias, as ouvi nas comunidades do Pau de Remo, do Jacarequara e do km 18 e, marcam o primeiro passo do grande festival, que será dado rumo às comunidades rurais, buscando quem toca, quem canta, quem dança, quem pinta, quem poetisa, quem produz artesanato, quem produz comidas típicas de nossa região e, além de identificar esta gente, criando um mapa da cultura luziense, deve-se levantar suas necessidades, qual seu custo financeiro. 

A partir de então, montar um relatório e encaminhar à prefeitura e à câmara municipal objetivando a captação de recursos para atender as carências do povo que faz a cultura de nossa terra.Claro, a zona urbana receberá a mesma atenção, mas creio que é chegada a hora do povo das comunidades terem mais espaço nos diversos eventos promovidos em Santa Luzia. 

Tão logo os recursos financeiros sejam adquiridos, retorno às comunidades levando o importante auxílio a quem o pediu, e aí sim, tem início o segundo momento do festival luziense, pois na entrega dos incentivos financeiros haverá um acerto entre organização e artistas, sobre as datas em que todos irão mostrar seus dons artísticos em praça pública, e antão meus amigos, serão dois dias de muita festa típica luziense; no primeiro, acontece o festival da Canção de Santa Luzia do Pará, que premiará as melhores apresentações e no dia seguinte a festa continua com as artes cênicas, as danças, as poesias e nas primeiras edições do festival, shows com bandas paraenses, que tão logo o evento ganhe força, deixarão de acontecer, pois o foco do FECULT é a Cultura Luziense. 

Então, gostaram da ideia? Deem sua opinião. 

Abraços a todos 

Dinho Oliveira 
Educador – Coordenador do Grupo Cultura Luziense.

2 comentários:

  1. poxa dinho ...eu estou muito feliz com esse seu projeto e exatamente isso mesmo que acontece em santa luzia,esse solo e paraense nossa cultura precisa ser entendida e valorizada por todos,parabens ,tera trabalho ...mais a vitoria e certa ,conte comigo .liliane

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  2. E isso ai Dinho Oliveira. e disso que nossa terra precisa. espero que voce tenha exito neste belo projeto. abraços, Leide

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