sexta-feira, 30 de julho de 2010

Amor de Mãe

Anteontem à noite minha mãe em sua residência, preparou um jantar melhor e convidou alguns vizinhos para celebrar uma reza. Cantamos belos hinos e rezamos o terço que eu encerrei com uma bela oração em agradecimento por mais um ano de vida.
Enquanto eu rezava, também observava os que ali estavam; meus familiares e alguns vizinhos a muitos anos. Alguns já casados com filhos crianças e adolescentes, juntos conosco, rezando em agradecimento.

Era o dia 28 de julho, dia de São Raimundo Nonato, o dia que nasci. Minha mãe muito religiosa deu graças ao Santo por meu nascimento sadio e o homenageou pondo o seu nome em mim. Eu olhava a minha mãe conduzindo a celebração, indicando os cânticos, orações, leituras e seus executores, tudo de forma muito natural e apaixonada. Meu Deus, como ela brilhava!

Entendo de onde vem a minha vontade de servir à comunidade. Eu olhava para as crianças, os jovens e os pais ali presentes e triste lamentava; Meu Deus, como eu gostaria de assistir melhor esta gente, a minha gente. Tu me destes a vontade e a habilidade, mas falta-me a condição financeira e quem a tem, pelo menos a maioria destes, não quer saber de ajudar ninguém.

Há uma enorme possibilidade de meu retorno para Belém, afinal foi por lá que construí o que tenho e por isso a tristeza em me distanciar novamente de minha gente, apostando num futuro com melhor possibilidade de ajuda para eles.

A parte mais emocionante da reza foi fruto dos muitos cumprimentos e felicitações que recebi e claro, retribui elogiando o envolvimento dos jovens nas atividades religiosas dirigidas por nossa igreja, como as turmas da crisma, muito atuantes na realização das rezas nos setores e das quais minha mãe a anos é uma de suas dedicadas professoras.

Depois dos “comes e bebes” retorno muito feliz para minha casa que agora dispunha do sinal da velox, com problemas desde anteontem, e me deparei com dezenas de mensagens em meu Orkut, dormi tarde, mas muito feliz respondi a todas.

Enfim, feliz pela data e carinho recebido e triste diante da possibilidade de retorno à Belém. Mas se acontecer torçam por mim, pois está provado que com pouco eu sou útil e produzo bons resultados e se eu conseguir melhor estrutura farei mais por nossa gente.

Obrigado minha mãe por seu amor e a todos que torcem e acreditam em mim.
Abraços,

Dinho Oliveira

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